Boa forma para todos

Sim, exercícios nos permitem viver mais. Mas um novo estudo revela que não precisamos sofrer para chegar lá. As metas são mais acessíveis que você imagina.

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Sempre se entendeu que, sem sacrifícios, não há conquistas na academia.

Filmes como Rocky se sustentam na imagem da superação e da dor.

Mas entrar em forma e colher os benefícios disso, como maior longevidade, não precisa ser sofrido assim.

É o que revela um estudo da Universidade de Colúmbia (Estados Unidos).

Nele, foram analisados dados de 8 mil pessoas saudáveis, com mais de 45 anos.

Todos usaram rastreadores de movimento por até quatro dias.

Com esses dados calculou-se quanto tempo foi gasto sendo sedentário versus ativo.

As informações foram cruzadas com outras, de saúde e mortalidade, em cinco anos de acompanhamento.

Com isso, foram criadas simulações, para ver como mais movimento (e menos sedentarismo) poderia afetar o risco de mortalidade.

Como resultado, descobriu-se que movimentos acumulados pouco a pouco foram tão impactantes quanto sessões mais longas de exercícios.

“Costumávamos pensar que o exercício tinha que ser feito com intensidade moderada ou vigorosa”.

A explicação é de um dos autores, Dr. Keith Diaz.

“E que tinha que ser feito em 10 minutos ou mais de cada vez”.

“Mas mudamos essa narrativa: um esforço de minuto aqui e outro acolá, na verdade, também podem ser saudáveis”.

Na verdade, basta levantar e se mover por meia hora por dia.

Nesta conta, vale incluir subir escadas – leia mais aqui.

Muitas pesquisas já apontaram que ficar sentado por muito tempo está ligado a uma série de riscos à saúde.

Desde doenças cardiovasculares até o envelhecimento precoce.

Agora, foi revelado que substituir um pouco do tempo que se passa sentado por qualquer tipo de movimento, todos os dias, pode ajudar a viver mais.

Estamos falando de apenas 30 minutos.

E de qualquer tipo de movimento.

Meia hora de caminhada, enquanto normalmente se estaria sentado, leva a 17% menos risco de morte prematura.

Se o movimento tem intensidade mais alta, o efeito é maior.

A mesma quantidade de exercício (30 minutos) feito de modo moderado ou vigoroso leva a uma mortalidade 35% menor.

A notícia é muito bem-vinda.

Universalmente, há toda uma cultura de “no pain, no gain” (“sem dor, sem ganho”).

Entretanto, agora sabemos que o exercício não precisa ser feito por horas a fio.

Segundo os cientistas, “é algo que qualquer um pode fazer: apenas requer caminhar, mesmo por curtos períodos de tempo”.

O estudo foi publicado no American Journal of Epidemiology.

A nova lição da malhação é pegar leve.

Para ver o novo ritmo da boa forma – clique aqui.

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