O esporte da longevidade

Quer viver mais tempo? Jogue tênis. Estudo dinamarquês revela que o esporte pode acrescentar quase 10 anos de vida à sua biografia. Sem falar no charme, claro.

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Sim, praticar esportes faz viver mais.

Mas em qual prática apostar para extrair o máximo deste benefício?

Pode ir escolhendo a raquete.

Um novo estudo revela que jogar tênis pode fazer viver quase uma década a mais.

A pesquisa é do Hospital Frederiksberg (Dinamarca).

Também participaram o John L Ochsner Heart & Vascular Institute e o Saint Luke’s Mid America Heart Institute (Estados Unidos).

Nela, foram analisados dados de 8.600 pessoas, acompanhadas por 25 anos.

Estas informações foram cruzadas com os óbitos ocorridos no período.

Isso foi comparado com quem informou praticar atividades físicas.

E com a expectativa de vida média do grupo.

Como resultado, chegou-se a um ranking dos esportes que mais longevidade proporcionam.

O ciclismo adicionou uma média de 3,7 anos de vida.

Correr foi associado com um extra de 3,2 anos.

Mas jogar tênis foi associado a 9,7 anos de vida.

Badminton, um esporte similar, soma 6,2 anos.

Jogar futebol acrescenta quase 5 anos.

É fácil pensar que jogadores de tênis correspondem às classes sociais estratificadas, com maior cobertura de saúde.

Mas, mesmo sendo descartado este fator, o esporte se manteve no topo.

Aparentemente, a diferença está na companhia de outra pessoa.

Estar com outras pessoas, jogar e interagir com elas provavelmente tem efeitos psicológicos e fisiológicos únicos.

A energia que se gera coletivamente pode, então, ampliar os benefícios do exercício.

Para comprovar esta teoria, são precisos mais estudos.

Especialmente em experimentos aleatórios, comparando diretamente diferentes tipos de exercício.

Por enquanto, se você corre ou pedala sozinha, considere encontrar um grupo ou parceiro com quem malhar.

Aumentar o ritmo cardíaco é importante para a saúde.

Mas parece que a conexão com outras pessoas também é.

Claro, desde que seu médico libere a prática.

O estudo foi publicado na revista Mayo Clinic Proceedings.

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