A longevidade está nas pernas
Categoria: Mexa-se
Sabe aquele treino de pernas do qual você vive fugindo? Não falte mais a nenhum. Novo estudo alega que pernas fortes são importantes para quem deseja chegar bem ao seu próprio futuro. E alongá-lo também.
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No dia seguinte você fica arrasada.
Mas a ideia é pensar nos anos que virão.
Segundo estudo do King’s College London, as pernas enfeixam o maior grupo muscular no corpo humano.
E tem o potencial para salvar o cérebro do declínio cognitivo.
A descoberta veio do estudo de 324 mulheres gêmeas, com idade média de 55 anos.
Neste tipo de análise, nada melhor que avaliar gêmeos idênticos, já que compartilham muitos fatores, como carga genética e mesmos hábitos na idade de formação.
Ao longo de 10 anos, sua capacidade de aprendizado e memória foram testadas regularmente.
Após esta extensa observação, foi apontado que a força das pernas é o melhor indicador de mudanças cognitivas.
Uma década depois, a gêmea que tinha mais força nas pernas no início do estudo teve melhores resultados e sofreu menos perda cognitiva associada ao avanço do tempo que sua irmã.
O resultado sugere que simples mudanças em nosso estilo de vida, como não faltar mais a uma aula na academia, têm o poder de garantir melhor qualidade de vida quando dela mais precisamos.
Comparar força física com a função do cérebro pode parecer um exagero, mas um número crescente de estudos produziram evidências sustentando a ligação entre a prática de exercícios e a longevidade mental.
Um destes estudos, conduzido pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (Estados Unidos), jogou luz sobre sua relação causal.
Entre 24 crianças, com idades entre 9 e 10 anos, a matéria branca (tecido neural responsável por entregar informações em diferentes regiões do cérebro) era mais densa e grossa naquelas mais fisicamente ativas.
Ou seja, não é jogar xadrez todos os dias, ou tomar aquela taça de vinho após o jantar.
Ou não apenas isso.
Para manter o cérebro ativo por mais tempo, vá para a academia.
Aproveite e vá correndo.
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