Vitalidade que se mantém

Vitalidade que se mantém

Estudo revela como quem permanece fisicamente ativo depois dos 60 mantém metabolismo de pessoas com 20 anos. E basta um pouco para ter acesso aos maiores benefícios.

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Se você é uma corredora frequente e tem mais de 65 anos, as chances são de que esteja queimando oxigênio a uma taxa igual a de uma atleta de 20.

Esta é a conclusão de um estudo da Universidade do Colorado (Estados Unidos), feito com 15 voluntários jovens e 15 na faixa acima dos 60.

A pesquisa focada na economia de esforço está ajudando a definir o a importância dos exercícios regulares sobre a saúde – especialmente entre a terceira idade.

Estudos anteriores haviam indicado que a economia de esforço piora à medida em que as pessoas envelhecem pelo enfraquecimento dos músculos.

Entretanto, estas pesquisas investigaram apenas pessoas acima de 61 anos de idade.

Agora, os cientistas resolveram observar os efeitos de uma atividade física em um grupo ligeiramente mais velho, em torno dos 65 anos.

Os pesquisadores descobriram que os indivíduos que mantêm ativo um hábito de praticar jogging gastam quase a mesma quantidade de energia metabólica que um jovem.

Mas, e quanto aqueles que não correm?

Por que os sedentários encaram tamanho custo metabólico para executar seus movimentos?

Isso acontece porque os músculos se tornam menos eficientes.

Na ocasião do teste, cada participante tinha um histórico de correr pelo menos 30 minutos três vezes por semana, pelo período prévio de seis meses.

Os pesquisadores descobriram que, apesar das diferenças na biomecânica dos dois grupos de idade, corredores mais velhos consumiram energia metabólica a uma taxa semelhante à dos corredores jovens, mesmo em velocidades aceleradas.

Estudos aprofundados são necessários para determinar se outras opções de exercício podem ter o mesmo efeito no aumento da eficiência muscular.

E se um indivíduo sedentário pode colher o mesmo benefício metabólico se decidir tornar-se mais ativo.

“Há boas evidências de que nunca é tarde demais para entrar em exercício”, declarou um dos autores do estudo, o Dr. Justus Ortega.

“A questão é encontrar que tipos de exercício são adequados para o seu corpo”, complementou.

O estudo foi publicado na revista científica Medicine & Science in Sports & Exercise.

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