Tomates picantes

A evolução fez o tomate a pimenta seguirem caminhos diferentes. Até que a ciência os uniu novamente. Conheça o “pimentomate”:  uma inovação científica e uma questão ética no seu prato.

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Ainda causa espanto ouvir falar de organismos geneticamente modificados.

Afinal, é ético criar novos frutos ou plantas aperfeiçoadas para determinado objetivo?

Enquanto debatemos, os cientistas se movem.

E surpreendem, como neste novo estudo da Universidade Federal de Viçosa.

Dele também participaram pesquisadores da Universidade Nacional da Irlanda.

No trabalho, eles disseram ser capazes de modificar geneticamente os tomates para produzir variedades apimentadas.

Ao produzir um novo alimento, a ideia não é apenas enriquecer a gastronomia.

Tudo gira em torno dos capsaicinoides, os compostos químicos naturais que tornam as pimentas picantes.

Ao sequenciar o genoma do tomate, os cientistas descobriram que eles já existem nos tomates.

Mas foram “desligados” em algum ponto da evolução.

“Em teoria, você poderia usar esses genes para produzir capsaicinoides no tomate”.

A declaração é de um dos autores do estudo, Dr. Agustin Zsögön.

Além de apimentar receitas, o objetivo da pesquisa é maior.

E visa oferecer mais oportunidades de consumo destes poderosos antioxidantes.

Capsaicinoides têm propriedades anti-inflamatórias, além de serem associados a perda de peso.

Estudos também já apontaram seu efeito em retardar o desenvolvimento de tumores.

O estudo foi publicado no periódico científico Trends in Plant Science.

Qual sua opinião sobre os alimentos transgênicos?

Para ler mais sobre o tema – clique aqui.

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