Preocupação além da conta

A preocupação cotidiana nos rouba mais que a saúde. Segundo estudo britânico, pensar em problemas pode nos tirar até alguns anos de vida. Saiba quantos e como evitar a seguir.

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Você enconsta a cabeça no travesseiro e os problemas a fazem perder a noite?

Saiba que o prejuízo pode ser bem maior.

Segundo estudo realizado na Inglaterra, as pessoas gastam até cinco anos de suas vidas só com preocupações.

86% dos entrevistados declararam ser pessoas com muitos problemas, e 84% perdem o sono frequentemente por pensar neles.

Somando estes momentos, em média gastamos uma hora e 50 minutos por dia com a cabeça quente.

São 12 horas e 53 minutos por semana.

Ou quatro anos e 11 meses em uma vida de 64 anos.

Enquanto 34% não têm problema em compartilhar os motivos de seus cabelos brancos, um em cada quatro guarda para si este sentimento angustiante.

Isso nos deixa irritadas e tensas, o que afeta a performance no trabalho, nos estudos e as pessoas ao redor.

Questões relacionadas ao trabalho predominam, seguidas de preocupações financeiras, estar atrasado para comprimissos, o estado de saúde de alguém próximo e a própria saúde.

Relacionamentos, perder o trem ou ônibus, não acordar na hora certa, a aparência pessoal e a segurança dos familiares completam a lista.

Ao menos 70% tomou providências, seja contando com um ombro amigo para dividir o fardo ou até exercitando-se.

Neste quesito, muitos valem-se de uma caminhada ao redor do quarteirão.

A pesquisa, feita com duas mil pessoas, investigou a intensidade com que os britânicos pensam em seus problemas.

É de se imaginar que, em um país de terceito mundo com inflação em alta e a popularidade da presidente em baixa, podemos estar perdendo muito mais tempo esquentando a cabeça.

O estudo foi encomendado pela empresa Rescue Remedy.

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