O peso que vem da infância
Categoria: Pense
Na questão do peso, a sensibilidade é fundamental. Segundo a Universidade de Cornell (EUA), quanto menos os pais comentem sobre o peso dos filhos, menor insatisfação com o corpo eles terão quando adultos.
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“Comentar sobre o peso de uma mulher nunca é uma boa ideia, principalmente dependendo de sua idade”.
É assim que resume o estudo o diretor do Cornell Food and Brand Lab, Dr. Brian Wansink.
Segundo ele, as mulheres que se recordam dos pais recriminando sua forma quando crianças estão mais propensas a estarem acima do peso quando adultas.
E também menos satisfeitas com a própria aparência.
Na pesquisa foram entrevistadas 501 mulheres, com idades entre 20 e 35 anos.
Elas tiveram que responder sobre a imagem que faziam de si mesmas.
E, ainda, sobre o quanto se lembravam de comentários sobre seu peso feitos por seus pais.
Aquelas com Índice de Massa Corporal até 25, considerado um peso saudável, revelaram 27% menos chance de recordar estes comentários.
E 28% menos chance de lembrar de reprimendas sobre a quantidade que comiam, em comparação com mulheres cujo IMC indicava sobrepeso.
Mais importante, tanto as mulheres com sobrepeso quanto as que estavam em forma que lembravam-se de comentários dos pais sobre seus corpos estavam menos satisfeitas com a condição atual.
Isso indica o quanto estes comentários são danosos à autoimagem, independentemente de a pessoa estar, ou não, precisando emagrecer.
“Se você está preocupada com o peso de seus filhos, evite fazer críticas ou restringir seus hábitos alimentares”, recomenda o Dr. Wansink.
Ao invés disso, favoreça escolhas e comportamentos saudáveis, ao oferecer liberdade para que escolham por si mesmos.
A dica é tornar as melhores opções mais tentadoras e convenientes.
O estudo foi publicado no periódico científico Eating & Weight Disorders.
Recado do estudo: foque no que sua filha come, não em seu peso
Tags: apetite emocional, comportamento, Lucilia Diniz, obesidade, sobrepeso,
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