Fast food: seu passado a condena?

Fast food: seu passado a condena?

Não condeno todas as “fast food.” Muitas vezes, a comida rápida das lanchonetes aparece para salvar os turistas, que não falam a língua nativa e têm medo de arriscar um prato local. Mas também são consideradas uma ameaça. O quanto existe de verdade e de mito por trás de um simples hambúrger?

Do ponto de vista nutricional, a chamada fast food é quase que inequivocadamente classificada como condenável. Isso por que vêm recheadas de gorduras e calorias vazias, aquelas que não trazem nutrientes básicos para o bom funcionamento do corpo humano.

Já do ponto de vista logístico e econômico, é fácil entender sua predileção – ainda mais entre os mais jovens. Por trás deste embate quase filosófico, existem verdades e mentiras que precisam ser esclarecidas. Tenho certeza de que, neste caso, pior do que falar de comida, a ignorância mata mais.

É famoso na internet um vídeo em que um lanche do McDonald’s, acompanhado por 14 anos, não apodrece. A explicação vem da própria rede, nas palavras do Dr. Keith Warriner , diretor do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Guelph, no Canadá. Segundo ele, a comida do McDonald’s, como outra qualquer deteriora-se sim. Tudo tem a ver com a quantidade de água presente no lanche.

O bife perde água durante a fritura, e a segue perdendo através da evaporação. Como é esquentado na chapa antes de ser servido, o pão vai pelo mesmo caminho. Ou seja, seria a falta da unidade que o faz simplesmente secar, mantendo sua forma como uma múmia.

Outros experimentos confirmam esta teoria. E afirmam que, sob as mesmas condições, até um hambúrguer caseiro manteria-se inalterado, somente encolhendo um pouco. É claro que nenhum de nós teria a paciência para conduzir o mesmo experimento. Ainda mais se fosse a minha versão light de quinoa – veja aqui

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A “lenda urbana” do hambúrguer que não apodrece vem de longe (veja a data)

Confira a seguir matéria do site Huffingnton Post que tenta explicar o fenômeno (em inglês):

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