O número do alerta

O número do alerta

Está explicado. Pesquisa revela que mais da metade das calorias que ingerimos em um dia vêm de alimentos ultraprocessados. Conhecer esta realidade nos mobiliza para equilibrar as fontes de alimentos.

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Sabemos que dietas que abusam de açúcar e gordura estão associadas a um maior risco de obesidade, diabetes e problemas no coração, entre outros problemas.

Embora um sanduíche ou uma barra de chocolate ocasionais não pareçam nada ameaçadores, é a soma destas escapadas que preocupa.

Sem notar, muitos consomem a maioria das calorias diárias de fontes nada recomendáveis.

Segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos, os habitantes daquele país consomem, em média, 58% das 2.079 calorias ingeridas em um dia de alimentos ultraprocessados.

O estudo foi feito com 9.300 participantes.

Nesta categoria estão alimentos embalados, como pães, cereais, snacks salgados e refrigerantes, muitos dos quais contêm sabores artificiais, corantes e emulsificantes.

Outros 30% das calorias vêm de alimentos não processados ou minimanente preparados como vegetais e leite; 9% de alimentos processados como presunto e queijo; e 3% de ingredientes culinários como açúcar de mesa.

É claro que a pesquisa avaliou o hábito alimentar dos americanos, mas observar estes números nos servem como alerta.

Esta dependência de alimentos ultraprocessados provoca um efeito curioso, onde as pessoas estão ao mesmo tempo superalimentadas e desnutridas.

Este é o efeito causado pelas chamadas calorias vazias, que trazem energia mas quase nenhum nutriente.

Neste estudo, os pesquisadores descobriram que os alimentos ultraprocessados respondem por 90% dos açúcares adicionados na dieta dos americanos.

O governo daquele país recomenda que as pessoas devem consumir 10% das calorias diárias destes açúcares “escondidos”, mas atualmente este índice encontra-sem em 15%, em média.

No estudo, as únicas pessoas que seguiram as orientações alimentares sobre açúcares adicionados foram aquelas que têm o menor número de suas calorias diárias adquiridas a partir de alimentos ultraprocessados.

Os pesquisadores concluíram que, se reduzirmos o consumo de alimentos ultraprocessados, poderíamos facilmente cortar uma grande quantidade de açúcar da dieta.

Assim, saem as batatas fritas e entram alternativas como crudités ou chips de vegetais como os que preparo com abobrinha – confira aqui a receita.

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