No clima da dieta

Uma nova tendência preocupa-se não apenas com a saúde de quem a pratica, mas com as condições em que os alimentos são produzidos. A “novidade” ganhou força com a Conferência do Clima. Quando olhamos o termômetro, entendemos que todos poderiam adotá-la.

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2015 foi o ano mais quente da história e 2016 promete seguir esquentando.

Para contornar a situação, há o ativismo político que exige dos governos políticas industriais e de manejo do meio ambiente alternativas e sustentáveis.

E existem as pequenas coisas que podemos fazer a respeito, como mudar os hábitos alimentares.

Se você se preocupa em consumir apenas alimentos que reduzam sua pegada de carbono, como a carne, saiba que já saiu do imobilismo.

E que sua dieta tem um nome.

O climateriano é um jogo de palavras que reúne “clima” com “vegetariano”.

O termo descreve o hábito de comer alimentos produzidos em locais próximos, para reduzir gasto de energia e geração de poluição no transporte.

Entre as escolhas de proteína vegetal, o “climateriano” fica com aves e suínos ao invés de carne bovina, para limitar a produção de gases do efeito estufa.

E dedica-se a utilizar todas as partes do alimento (cascas e aparas), para eliminar o desperdício e sua consequente produção de resíduos.

O termo entrou na lista das novas palavras criadas em 2015, listadas pela revista Time.

E ganhou evidência durante a realização da 21ª Conferência do Clima (COP 21), realizada em dezembro de 2015, em Paris.

Mesmo que a palavra soe estranha, é salutar que uma dieta baseada no consumo consciente ganhe popularidade a ponto de cunhar um vocábulo específico.

Quem sabe este clima não inspire você a fazer mudanças no prato?

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