Pagando com calorias

Pagando com calorias

Foodtrucks estão na moda. E a experiência gastronômica fica ainda melhor, se puder ser de graça – ou quase. Ação em Portugal propõe pagar a conta do junk food com exercícios. Aceita calorias?

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Em Portugal, a Adexo (Associação de Doentes Obesos e ex-Obesos) tem como uma de suas missões alertar o maior número de pessoas para os riscos da obesidade.

A eficácia deste tipo de comunicação, que implica em mudança de hábitos, depende do tom da mensagem.

Se o discurso emprega a frieza dos números, parece que não fala nossa língua.

Já a escolha em ser didático e realista pode ser interpretada como uma crítica, nunca encarada de maneira racional.

A verdade é que, se não pudermos rir de nós mesmos, sobretudo diante de uma realidade que não é nada engraçada, não há empatia.

A maneira de se conseguir este nível de entendimento é através da criatividade.

procure-alternativas

Mensagem em português: criatividade ajuda a mudar hábitos

Com a dosagem certa deste elemento, a agência FCB Lisboa tem conseguido veicular os benefícios de uma reeducação alimentar.

A primeira ação empregou na impressão de cartazes o óleo que seria usado para fazer uma pizza.

Agora, a campanha por uma vida mais saudável ganha outro veículo – literalmente.

The Moving Food Truck usa o apelo de consumo dos modernos foodtrucks para desafiar os clientes a pagarem a refeição gastando calorias.

Como a campanha é portuguesa, a mensagem não poderia nos ser mais clara: “Não é fácil queimar o que consome. Procure alternativas mais saudáveis de alimentação”.

Afinal, lá como cá, as questões da obesidade precisam ser abordadas, debatidas e então enfrentadas.

De acordo com a Adexo, estima-se que em Portugal haja 3,5 milhões de pessoas com excesso de peso.

No Brasil, estudo publicado na revista científica Lancet mostra que um quinto da população adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa.

São consideradas obesas, de acordo com a pesquisa, pessoas que tem o IMC (índice de massa corporal) acima de 30 – clique aqui e calcule o seu.

No calçadão do Parque das Nações, em Lisboa, o chef surpreende ao propor o negócio: “quer um cheeseburguer de 304 calorias”?

Pague com 4,3 quilômetros de corrida, ou 5,4 km de caminhada.

Ketchup?

Acrescente 500 metros.

Sendo assim, considere o custo da alta conta que as opções do junk food e alimentos processados nos cobram.

Se a hora do almoço é corrida, você deve agir com planejamento – clique aqui e confira dica valiosa.

No caso da falta de tempo à noite, tenho receitas que são ao mesmo tempo práticas e leves, muitas delas com vídeo – clique aqui.

Confira a execução da ideia no vídeo a seguir.

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