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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Sabemos ler um cardápio em duas ou três línguas. Mas nem todo mundo consegue decifrar a mensagem por trás das palavras. É preciso algo mais para entender a linguagem dos alimentos que os menus ocultam.
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Cardápio do bem – Fuja da teoria da conspiração
Existe um significado implícito em tudo que dizemos. Quem tem consciência disso pode utilizar o vocabulário e as imagens para contar uma história por trás da história. Como os donos de restaurante fazem, através de seus cardápios.
O livro A Linguagem dos Alimentos, de Dan Jurafsky, professor da Universidade de Stanford e linguista, se dedica a revelar a verdade que existe por trás das palavras que lemos nos menus.
Ao analizar cardápios de 6.500 restaurantes online, o professor Jurafsky chegou a algumas conclusões.
Entre elas, a de que restaurantes populares têm mais pratos e os descrevem com maior número de palavras que estabelecimentos superiores. Estes últimos citam a origem de seus ingredientes 15 vezes mais que restaurantes baratos. E utilizam palavras mais longas, com uma curiosa correlação: a cada letra a mais nas palavras que descrevem um prato, o preço aumenta 18%.
Outra descoberta é a de que estabelecimentos mais baratos revelam uma certa insegurança, ao cercar-se de adjetivos como “delicioso”, “saboroso” e “fresco”. Mas, como Jurafsky pontua, quando um restaurante enfatiza em seu cardápio que a comida é fresca, o que isso significa? Afinal, ninguém espera que outra coisa.
Ou seja, é possível prever o valor da conta, e talvez como vamos nos sentir depois, só de contarmos as letras do cardápio.
Segundo Dan Jurafsky, para alimentar-se em um restaurante, é preciso ler nas entrelinhas
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