Jovem aos 140 anos

Não é remédio que pode garantir a longevidade com qualidade. Bem longe disso. Cientista russo aposta na descoberta de uma bactéria para viver mais – e melhor. A crença na eficácia é tanta que ele testa em si mesmo. 

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Toda esta história parece um tanto fantástica.

Foi durante uma expedição à Iakútia, na Sibéria (Rússia) que o cientista Anatoli Brouchkov encontrou a fonte da juventude.

O “elixir” trata-se, na verdade, de uma bactéria de 3,5 milhões de anos.

Este organismo microscópico (chamado Bacillus F) foram descobertos vivos e ativos sob a camada de permafrost (solo constituído por terra, gelo e rochas congeladas).

Alguns cientistas acreditam que esta bactéria tem o poder de regenerar células, o que pode levar a curas milagrosas para diversos males, inclusive a finitude.

Apesar se sua semelhança com as células humanas, a bactéria que tem milhões de anos pode viver muito mais tempo.

O Dr. Brouchkov começou o experimento com cobaias e descobriu que elas viviam de 20% a 30% mais que o habitual.

Nos testes, um rato idoso próximo ao limite de vida de 600 dias recebeu uma dose.

Após a inoculação começou a comportar-se como uma espécie jovem, com todos os indicadores de organismo normalizados

O animal vivou assim mais um ano, quase um terço além de sua expectativa de vida.

Os próprios moradores da região, membros da etnia Yakut, podem atestar este benefício.

Isso porque a a região é conhecida pela longevidade de seus cidadãos.

Aparentemente, a bactéria é ingerida pela água e tudo que com ela entre em contato.

Confiante nesta teoria, o Dr. Brouchkov injeta as bactérias ancestrais em si mesmo.

Para o chefe do Departamento de Geocriologia da Universidade Estatal de Moscou, tudo começou há dois anos.

Desde então, alega não ter contraído nenhuma doença e conseguido trabalhar mais e com maior intensidade que anteriormente.

Ele acredita que o tratamento poderá estender sua vida os 140 anos.

Duas substâncias que possuem propriedade imuno-reguladora, o glutamato e a taurina, seriam os “motores” destas bactérias, que induzem respostas ao sistema imunológico.

Outros especialistas afirmam serem necessários mais testes.

Eles dizem ainda ser cedo contar com sua produção em larga escala.

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O cientista Anatoli Brouchkov testa a bactéria em si mesmo

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