Feliz 200 anos
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Afinal, até que aniversário podemos planejar a festa? Novo estudo revela expectativas de vida atualizadas. Segundo um novo estudo, ainda não atingimos o pico da longevidade.
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Um estilo de vida saudável e os avanços médicos têm nos permitido viver mais.
Ao nos deixar em 1997, aos 122 anos, a francesa Jeanne Calment detém o recorde da longevidade humana.
Mas, será este o último soprar de velinhas?
Segundo um novo estudo, ainda não atingimos o máximo da expectativa de vida.
A pesquisa foi feita por instituições dos Estados Unidos, Dinamarca, Alemanha e Itália.
Nela, foi estimada a taxa de mortalidade de 3.383 italianos, com 105 anos ou mais, entre 2009 e o final de 2015.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que as taxas de mortalidade aumentam exponencialmente à medida que envelhecemos.
Mas, quando chegamos a 80, elas desaceleram, atingindo um platô aos 105.
Além desta idade, a mortalidade se estabiliza em 50%.
Significa que, aos 105, uma pessoa tem 50% de probabilidade de óbito no ano seguinte.
E novamente 50% no outro ano e assim por diante.
Ou seja, a chance de morte é muito alta a cada ano, mas fica estável.
Pelas projeções levantadas, a expectativa de vida humana continuará a crescer com o tempo.
Quando cada vez mais pessoas chegarem aos 105, metade vai aos 106.
E assim por diante, até os 200 anos – talvez.
O estudo foi publicado na revista Science.
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