Cientistas descobriram que um remédio utilizado para asma tem o poder de parar o envelhecimento do cérebro. Em cobaias já deu certo. Será que foi descoberta a fonte da juventude? 

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Um estudo do Paracelsus Medical University (Áustria) descobriu que a droga chamada montelukast pode reduzir, e até mesmo parar, o envelhecimento do cérebro.

Utilizada para o tratamento da asma, o medicamento tem o nome comercial no Reino Unido de Singulair.

Sob o efeito da droga, cobaias idosas conseguiram melhorar seus resultados em testes de memória e inteligência.

Estas cobaias, com 20 meses de idade, tinham o equivalente a algo entre 65 e 75 anos humanos.

Seu desempenho foi tão bom quanto o de cobaias mais jovens.

O neuroscientista Ludwig Aigner, um dos autores do estudo, revelou que a droga bloqueou receptores que iniciam inflamações no cérebro.

Estes receptores, os leucotrienos, são os mesmos envolvidos em processos degenerativos como o mal de Alzheimer e as doenças de Parkinson e de Huntington.

No estudo, as cobaias idosas apresentaram 80% menos inflamação nestes receptores.

Ainda, a droga promoveu o crescimento de neurônios a uma taxa 50% maior que a observada nas espécimes mais jovens – significativamente mais alta que no grupo de controle.

“Estruturalmente, seu cérebro rejuvenesceu”, declarou o Dr. Aigner, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail.

“Restauramos o aprendizado e a memória em 100%, a um nível comparado à juventude”, complementa.

Por estes resultados a droga, que também é prescrita para o tratamento de reações alérgicas, pode em breve ser utilizada para testes em humanos, visando combater os sintomas do mal de Alzheimer.

Para quem preocupa-se com a qualidade de vida relacionada à longevidade, a descoberta é promissora.

Cabe a nós aguardar o desenvolvimento das pesquisas para manter vivo o otimismo que esta pesquisa despertou.