Felicidade sem prazo de validade

Você come um prato que a deixa feliz, e essa sensação vai embora em segundos. Ou dura horas e até dias. Novo estudo explica porque algumas pessoas têm a felicidade por mais tempo que as outras.

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Por que algumas pessoas emocionam-se por um instante, e outras saboreiam o mesmo sentimento por dias a fio?

O que aparentemente parece uma questão menor pode ter grande importância na saúde mental.

Segundo pesquisa da Universidade de Wisconsin (Estados Unidos), a inabilidade em manter emoções positivas por muito tempo está associada a problemas psicológicos como a depressão.

Cientistas do Madison’s Center for Investigating Healthy Minds, centro de pesquisas sobre saúde mental da universidade, analisaram imagens de tomografia computadorizada de 100 voluntários.

Os participantes receberam mensagem de texto pelo celular, e deveriam adivinhar qual seria o próximo número, acima ou abaixo, de uma sequência enviada por computador.

Aqueles que acertaram receberam priemio em dinheiro.

Em seguida, os voluntários responderam a questionário sobre como se sentiram.

40 deles compareceram ao laboratório, para fazer o mesmo teste com o monitoramento de sua atividade cerebral.

Os pesquisadores aferiram a “reatividade emocional”, ou o quanto mudou o humor de cada um, em resposta a ganhar jogos.

Os participantes com ativação mais persistente do corpo estriado ventral, que faz parte do centro de recompensa do cérebro, mantiveram por mais tempo a satisfação de terem sido premiados.

Estudos anteriores apontaram esta região do cérebro como responsável pelo bem-estar mental.

Se entendermos como o cérebro nos permite saborear uma emoção, será possível melhorar tratamentos psicoterapêuticos através da tecnologia dos smartphones.

Isso permitiria intervir à distância para favorecer pacientes que sofrem de depressão e ansiedade.

Com exercícios, poderemos apreciar o pôr do sol, o sabor de uma taça de vinho ou a emoção de um beijo por mais tempo, por exemplo.

Neste sentido, a meditação pode ajudar a prolongar o prazer que sentimos nas pequenas coisas.

Para isso, sugiro que você experimente o meu exercício favorito de meditação – clique aqui e saiba mais.

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