Chega de bacalhau falso
Categoria: Nutra-se
Um em cada cinco peixes é vendido como sendo uma outra espécie. Para evitar a decepção bem na Páscoa, foi lançada cartilha que ensina a escapar desta fraude.
Leia mais:
Bacalhau no vapor com legumes – Light no preparo e rico em sabor
Light e nobre – Linguado com banana e compota de tomate
Não me canso de expor os casos de fraude alimentar.
Já comentei sobre o aceto balsâmico – leia mais aqui.
Também sobre tomates italianos, azeite de oliva, atum em lata e café arábica.
Mas não cansa conversar sobre o tema, muito menos nos atualizar sobre como combatê-lo.
Por isso é tão bem-vinda a cartilha elaborada pelo Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA) em parceria com a Divisão de Produtos Importados do Ministério da Agricultura.
O objetivo do material é eliminar as dúvidas que cercam a compra do alimento.
O primeiro ponto a ter em conta é que nem todo peixe salgado é um bacalhau de fato.
De acordo com o material, para ser considerado bacalhau, o peixe deve pertencer a uma dessas três espécies: Gadus morhua (bacalhau do Porto ou Cod), Gadus macrocephalus (bacalhau do Pacífico) ou Gadus ogac (bacalhau da Groelândia).
Já as principais fraudes, ou seja, peixes que são rotulados e/ou vendidos como bacalhau sem de fato serem, são: Pollachius virens (pode ser identificado comercialmente como Saithe), Molva molva (identificado comercialmente como Ling) e Brosme brosme (identificado comercialmente como Zarbo).
Mas como saber qual espécie o consumidor está adquirindo?
A coisa toda é muito simples e a prórpia cartilha não tem mais que 15 páginas.
Em resumo: observe o rótulo.
A lei obriga que se informe na rotulagem dos produtos os nomes científicos das espécies das famílias dos peixes.
Logo, o consumidor percebe que peixes como o Saithe, o Ling e o Zarbo não podem ser considerados “bacalhaus”, exatamente por não pertencerem a essa família.
Assim, a forma mais segura de adquirir um bacalhau de legítimo é optar por produtos devidamente embalados e rotulados.
Ou seja, desconfie daqueles cortes em oferta em lugares que não sejam costumeiros.
Para acessar o conteúdo na íntegra, clique aqui.
Capa da cartilha simples que ensina a comprar bacalhau
Tags: fraudes alimentares, governo, Lucilia Diniz, Páscoa,
){kind=link}