O prato do futuro

Enquanto a população global cresce, torna-se evidente que não haverá comida para todos. Para evitar este colapso, o Greepeace sugere bem menos carne e laticínios. Disposta a colaborar?

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Um dia, a conta não vai fechar.

No ritmo em que vamos, o futuro promete escassez de alimentos.

Afinal, para produzir carne são necessários terra, ração, medicamentos e muita água.

A indústria leiteira também demanda enormes recursos.

O cenário é apocalíptico.

A não ser que, a partir de agora, possamos prevenir este destino.

E isso passa por mudar o que colocamos no prato hoje.

Quem orienta esta “dieta do futuro” é a organização ambiental Greenpeace.

A entidade acaba de divulgar relatório que relaciona nossos hábitos alimentares a grandes ameaças.

O trabalho ganhou o título de Less is More: Reducing Meat and Dairy for a Healthier Life and Planet.

Em português, “Menos é mais: reduzindo a carne e laticínios para um planeta e uma vida saudáveis”.

O alvo é claro desde o início.

E as metas são ambiciosas.

A ideia é reduzir o consumo global de carne e laticínios em 50% até o ano 2050.

Se isso não for alcançado, já foram calculados os prejuízos.

Nas próximas décadas, a indústria de alimentos deverá produzir 52% das emissões globais de gases de efeito estufa.

70% das quais virão da indústria da carne e laticínios.

Neste ritmo, 76 bilhões de animais serão abatidos somente neste ano.

Paradoxalmente, existem mais de 800 milhões pessoas com fome e perto de 2 bilhões acima do peso.

Como resolver?

Sob a meta do Greenpeace, o consumo de carne vermelha deve chegar a 16 kg per capita por ano.

Isso representa 300 gramas por semana de todos os produtos de carne vermelha.

Da mesma forma, para laticínios, a redução de 50% resulta em 33 kg por ano em 2050.

O que resulta em 630 gramas por semana (um copo de leite tem cerca de 200 gramas).

A entidade garante não haver ameaça nutricional na redução.

O corte na carne faz o consumo chegar à meta estipulada como saudável pelo World Cancer Research Fund.

Basear a dieta em fontes vegetais reduzirá os custos ambientais e alimentará milhões de pessoas sem o uso adicional de recursos naturais.

O que significa comer mais saladas.

Tenho certeza de que você vai aderir à campanha se souber como facilitar o preparo.

Para ver como fazer a salada perfeita – clique aqui.

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