Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Se o ambiente é refinado, a atmosfera é convidativa e as opções têm nomes complicados, para não se decepcionar, é aqui que você deve comer. Pesquisa revela que sabores exclusivos e caros saciam mais a mente que o estômago. A gastronomia de luxo vale mais do que pesa. Tem gente comendo, e se fartando, com os olhos.
Cientistas do Laboratório de Alimentos e Marcas da Cornell University, em Nova York (Estados Unidos), acompanharam os hábitos alimentares de 139 pessoas. Na experiência conduzida, em um mesmo restaurante haviam dois cardápios diferentes para o buffet, com preços distintos. Para algumas das pessoas participantes, foi cobrada a conta com uma diferença para mais. A experiência revelou que quem pagou mais caro gostou mais da refeição. Dos que pagaram mais caro, 11% em média avaliaram melhor a refeição. Entre os que gastaram menos, a maioria declarou ter comido em excesso, sentindo-se por isso mais culpados após o café.
Segundo Brian Wansink, professor de Comportamento do Consumidor da universidade, “encontrar confirmação de que o preço tem pouco impacto na quantidade de alimento consumido, mas enorme efeito na percepção de quem come é fascinante”.
A conclusão é de que as pessoas tendem a associar custo com qualidade, e isso muda não só sua percepção dos sabores provados, como o tamanho das porções com que se serviram. Quem diria, o olho gordo tem espírito pobre.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.