O peso da solidão

Solteira convicta? É bom ter aproveitado, porque esta condição precisa mudar. Estudo revela como pessoas solitárias correm maior risco de saúde.

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Um estudo da Universidade de York (Inglaterra) descobriu que a solidão aumenta o risco de vida.

E deveria ser tratada como um problema de saúde pública, como o fumo ou a obesidade.

Na maior revisão de estudos já realizada sobre o assunto, foram analisadas 23 pesquisas, envolvendo 181 mil pessoas ao longo de 21 anos.

Os pesquisadores descobriram que pessoas soliárias têm 30% maiores chances de encarar um acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.

“Nosso trabalho sugere que abordar o assunto da solidão e isolamento social pode ser importante para prevenir duas das maiores causas de mortalidade”, declarou a Dra. Nicole Valtorta, co-autora do estudo.

Foi preciso grande esforço dos cardiologistas e outros profissionais de saúde para evidenciar as causas das doenças cardiovasculares, como por exemplo fumo e dietas ricas em gorduras saturadas.

Agora, é necessário maior atenção às conexões sociais para prevenir internações e problemas piores.

WhatsApp bombando?

Não vá achando que o assunto da solidão não lhe diz respeito.

Embora a solidão seja vista como um problema para os idosos, outro estudo recente descobriu que pessoas na faixa dos 18 aos 34 anos eram mais propensas a se sentirem sozinhas mais frequentemente do que aos 55 anos ou mais.

Ainda outra pesquisa, feita pela Universidade de Chicago (Estados Unidos), provou que pessoas solitárias tinham sistema imunológico comprometido e maior inflamação no corpo.

Uma boa dica para começar uma mudança é você considerar a adoção de um cão.

O raciocínio é que os donos de cães podem se beneficiar do exercício e interação social que vem ao levar o pet para caminhadas regulares.

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