Hora de raspar o prato

Hora de raspar o prato

Mesmo atrasados, não deixamos de sair para a hora do almoço. O problema é que, neste período, quase ninguém… almoça. Segundo pesquisa, apenas 20% das pessoas realmente faz uma refeição. A maioria está exposta aos riscos da cantina.

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Graças a um cotidiano cada vez mais atribulado, refeições em família que reunam todo mundo à mesa com horário marcado viraram cena do passado.

Hoje, 51% dos brasileiros comem fora de casa. Na hora do almoço, o gasto médio é de 663 reais por mês. O hábito custa caro, para o bolso e a saúde. Os dados são frescos, divulgados pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador – ASSERT.

No lugar de uma refeição equilibrada e do convívio salutar, entram sanduíches, fast food, delivery, doces, refrigerantes e sucos açucarados. Um significativo consumo de calorias, açúcar, gorduras saturadas e sal, engolidos sem atenção e com muita pressa. Segundo estudo publicado na revista científica Public Health Nutrition, isso corresponde a mais gordura saturada (3,48 g), açúcar (3,95 g) e sódio (296 mg), numa soma de 200 calorias a mais na dieta, por dia.

Nos Estados Unidos, pesquisa da Right Management revelou que 39% dos trabalhadores almoçam em suas próprias mesas. 19% saem para comer fora, enquanto 14% saem às vezes. Para 28%, este é um costume muito raro.

Investimento na carreira ou mais valia? Prejuízo para todos.

Não há dúvida que há um desequilíbrio aqui. Quem trabalha deveria utilizar a hora do almoço para alimentar-se adequadamente. Tomar um sol, caminhar um pouco e conversar fora do ambiente tradicional estimula novas ideias e reenergiza.

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