Ter fé garante saúde?

Para cuidar da saúde, seja mais cética. Segundo estudo, pessoas religiosas demais “entregam” seus destinos para Deus. E, com isso, não se cuidam como deveriam.

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Acreditar no poder divino pode proporcionar resultados distintos em nossa saúde.

Para investigar a influência da religiosidade na saúde, foi feito um estudo pela Universidade de Michigan (Estados Unidos),

Nele foram analisados dados de três mil pessoas, que participaram de uma pesquisa sobre suas crenças e estado de saúde.

A fé mais expressiva, indicada pela frequência à missa, foi associada à maior satisfação com a vida.

Mas acreditar em milagres especificamente foi associado a um pior estado da saúde física.

Isso acontece porque as pessoas do segundo grupo são mais propensas a colocar a saúde na mão dos poderes superiores.

Com isso, são mais relapsas em cuidar de si mesmas.

Longe de difamar o papel da religião, os pesquisadores observam que a crença no poder de Deus para curar doenças pode reduzir o estresse associado a problemas crônicos de saúde.

E fornecer um sentimento de esperança e otimismo para o futuro.

Já entre doentes mais graves, a crença em milagres pode mitigar os sentimentos de medo e angústia sua condição traz.

Ao invés de dissuadir os fiéis, os pesquisadores sugerem que os médicos deveriam envolvê-los em um diálogo produtivo.

Os líderes religiosos podem igualmente encorajar a visão de que a medicina é parte crucial da cura, ao lado dos poderes de Deus.

O estudo foi publicado no periódico científico Journal of Behavioral Medicine.

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