Araras inclusivas
Categoria: Pense
Rede britânica de moda expande a numeração de suas roupas para incluir o tamanhos além do XL. E também a polêmica sobre uma normalização da obesidade.
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A Primark é uma empresa de vestuário com centenas de lojas pelo mundo.
A marca é adorada por seguidores da moda e quem busca preços acessíveis.
Mas, recentemente, suas menções nas redes sociais foram além dos manequins.
Isso porque ela atualizou sua grade de roupas, para torná-la mais inclusiva.
A loja mudou do dimensionamento numerado para as opções S, M, L.
E agora está expandindo para incluir o 2XS (extra small) e o 2XL (extra large).
As novas opções estão disponíveis nas seções de moda feminina, lingerie e roupa de dormir.
A grade foi atualizada para oferecer um ajuste mais confortável.
“E para garantir a consistência em toda a nossa gama para todos os nossos clientes”.
A declaração é da porta voz da empresa para o jornal Sun Online.
Numa época em que nos olhamos com mais naturalidade, a iniciativa foi bem-vinda.
Na mesma medida como suscitou debate a respeito.
Afinal, pode o aumento nos tamanhos contribuir para o aumento da obesidade, ao normalizar o excesso de peso?
Se fica mais fácil encontrar roupas que caibam, inverte-se uma lógica que até então funcionava para perpetuar os padrões de beleza.
Agora, não somos nós quem devemos emagrecer para nelas caber.
A libertação que isso sinaliza é positiva.
O desejo de ser magro faz com que milhares de pessoas engajem em processos irrealistas de controle da dieta.
Entretanto, é inegável reconhecer prejuízos provocados pela normalização da obesidade.
Por este motivo, o limite entre autoafirmação e saúde não deve ser confundido.
Para ler mais a respeito – clique aqui.
Comunicado da empresa divulgando a expansão da grade