A medida da conformidade

A medida da conformidade

Muitos encaram como uma boa notícia, mas a verdade pode ser bem outra. Estudo mostra que mulheres não se envergonham mais de seus corpos. Há motivo para comemorar?

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A insatisfação com o próprio corpo leva a inúmeros problemas, entre eles a ansiedade e depressão.

Que se tornam, afinal, gatilhos para o apetite emocional, o que leva a cumular mais peso, criando um círculo vicioso que parece não ter fim.

Por isso, a pesquisa realizada pelo College of Wooster (Estados Unidos) tem sido bem recebida.

O estudo, que analizou dados de 100 mil pessoas colhidos entre 1981 e 2012, revela que esta insatisfação com o próprio corpo caiu.

Especificamente, o recuo foi de 3,3 pontos em média entre as mulheres.

Entre os homens, o resultado manteve-se o mesmo.

Mas porque isso estaria acontecendo?

Segundo os pesquisadores, uma das explicações está nas redes sociais.

Elas se tornaram uma vitrine que enaltece os corpos reais, com curvas e marcas como celulite e estrias.

Esta exposição pode estar ajudando as mulheres a olharem com mais naturalidade para si mesmas, aceitando melhor os seus defeitos e glorificando as suas qualidades físicas.

É claro que há muita positividade nesta tendência.

Entretanto, é inegável reconhecer os prejuízos provocados pela normalização da obesidade.

Por este motivo, o limite entre orgulho próprio e a saúde não deve ser confundido.

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