O apetite desmedido
Categoria: Curiosidade

Os cardápios das redes de fast food são globalizados e uniformes em todos os lugares, certo? Aparentemente, não. Em alguns países, os itens têm mais calorias. O padrão criou uma desigualdade que ninguém luta por eliminar.
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Um estudo do Laboratório de Alimentos e Marcas na Universidade de Cornell (Estados Unidos) mostrou que comemos 92% do que nos colocam à frente.
Ou seja, o exagero no consumo de alimentos está diretamente relacionado com o tamanho da porção.
Quando pensamos em porções, sabemos que diversos fatores influenciam em seus tamanhos.
Neste quesito influenciam hábitos culturais, preço de custo, tamanhos de embalagens disponíveis e margem de lucro.
Por serem empresas globalizadas, imaginava-se que todas estas variáveis tivessem sido equilibradas pelas redes de fast food.
Mas uma pesquisa feita pela consultoria ComparetheMarket revelou que lanches padronizados só tem em comum a ameaça à saúde.
Nos países investigados (Austrália, Japão, Nova Zelândia, Inglaterra, Alemanha, Hong Kong, Portugal, Colômbia, Singapura, Indonésia, Estados Unidos e Canadá), o que oscila é o grau do risco.
As diferenças entre os mesmos itens, imperceptíveis a olho nu, chamam a atenção
Por exemplo, no Japão encontra-se o hambúrguer mais leve da rede KFC.
São 77 gramas a menos que no Canadá que, por sua vez, tem 35 gramas a mais que na Austrália.
Australianos têm diante de si a menor porção de fritas tamanho médio do McDonald’s (104 g) – 31 gramas a mais no Japão.
Na Nova Zelância, o sanduíche de frios da rede Subway é o mais leve, enquanto em Hong Kong o mesmo item tem 88 calorias a mais.
Diante de um cardápio destes, é difícil apontar a escolha menos danosa.
Isso porque até as saladas, oferecidas como alternativas mais leves, trazem sódio, gordura e calorias extras nos molhos que as acompanham.
E mesmo um pedido feito de forma consciente pode não ser o mais prudente.
Afinal muitas vezes, quando as opções parecem menores, têm mais calorias.
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