Perigo redundante

Com gelo e limão? É melhor repensar sua escolha. Uma rodela de limão dá um toque especial a um simples copo d’água, mas você pode estar tomando mais coisas do que deseja.

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Elas são usadas para tornar mais interessantes refrigerantes, águas ou drinks.

Mas as rodelas de limão podem trazer convidados inesperados para a mesa.

Segundo estudo americano, pesquisadores analisaram 76 amostras de limões de 21 restaurantes, colhidos em 43 visitas.

A descoberta, divulgada no Journal of Environmental Health, assusta.

Principalmente porque nestes momentos estamos relaxados.

Nada menos que 69,7% dos limões continham alta concentração de micróbios.

As amostras foram colhidas assim que as bebidas foram servidas (refrigerante ou água), antes de serem tocadas.

Mesmo que seja conhecida por suas propriedades antimicrobiais, ainda assim 25 espécies destes micro-organismos conseguiram sobreviver na casca ou polpa da fruta.

Entre os espécimes colhidos, estava a perigosa bactéria E. coli, responsável por surtos de grave intoxicação alimentar, levando até à morte de alguns pacientes.

Afinal, de onde vem a ameaça?

Os cientistas especulam que a contaminação tem origem na cozinha.

Seja através do contato direto com carne ou frango crus, ou por meio das mãos dos funcionários.

Ainda, os restaurantes podem não estar lavando direito os limões, ou então só os enxaguam, sem escová-los.

Na falta de um estudo local, fica o alerta.

Fora de casa, você pode pedir que a fruta seja espremida diretamente na bebida, em vez de colocá-la dentro do copo.

O melhor é você mesma preparar seus drinks, entre amigos.

Ou gentilmente declinar da oferta quando duvidar da qualidade de sua origem.

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