Na conta do suor

Os atuais monitores de atividade medem o pulso ou a frequência cardíaca para avaliar os o condicionamento físico e a saúde. Mas uma equipe de cientistas de Stanford propõem outra métrica: o suor.

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Desde que foram lançados, os monitores de atividade utilizam o mesmo método.

Estes gadgets fazem as leituras de biomarcadores através da pulsação ou frequência cardíaca.

Poderia uma nova tecnologia fazer uma leitura mais eficiente?

Um novo estudo parece responder a esta pergunta.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Stanford (Estados Unidos).

Nela, os cientistas buscaram fazer a leitura dos níveis de cortisol.

Trata-se do chamado “hormônio do estresse”.

O cortisol é um indicador mais preciso do desempenho físico.

Sua análise revela a atividade das glândulas suprarrenais e pituitárias.

Entretanto, este é um exame que leva dias para ser concluído.

Agora, o tempo de espera foi reduzido para apenas uma fração disso.

Tudo graças ao desenvolvimento de um sensor elástico.

O material é tão ou mais flexível que um band-aid.

Usado na pele, ele retém gotículas de suor através de orifícios.

“O suor oferece monitoramento não invasivo e contínuo de vários biomarcadores para uma série de condições fisiológicas”.

A explicação é de um dos inventores, Dr. Onur Parlak

“Isso oferece uma nova abordagem para a detecção de doenças e avaliação do desempenho”.

A expectativa é que a tecnologia seja aperfeiçoada.

Atualmente, o sensor perde eficácia em usuários que suam em demasiada profusão.

Ao final, espera-se criar um dispositivo que leia diferentes biomarcadores ao mesmo tempo.

Assim, será possível ter uma ideia quase definitiva do que se passa com o corpo em tempo real.

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