Medida evolutiva

O quê e como comemos estão em constante evolução. Que só observamos quando alguém provoca esta reflexão. Como a exibição que acaba de estrear em Londres.

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Há registros com mais de 20 mil anos, feitas de madeira, pedra e marfim.

Mas, quem poderia imaginar que as colheres de plástico já estejam em um museu?

A Bienal do Design de Londres apresenta a mostra “Spoon Archeology”.

Criada pelos alemães Kai Linke e Peter Eckart a mostra apresenta talheres de plástico descartáveis exibidos como artefatos arqueológicos.

A instalação visa abordar questões de sustentabilidade e as implicações de produtos descartáveis e descartáveis.

Basicamente, trata-se de uma coleção de colheres coletadas ao longo de 20 anos.

Tudo foi organizado para simular o plástico descartável sendo exibido em um museu de história natural, onde os itens se tornaram artefatos.

Em caixas emolduradas, as colheres são organizadas e agrupadas por tonalidade de cor e por função.

“Talheres são uma representação da cultura econômica, que provavelmente chega ao fim pela proibição de embarque de talheres, pratos, copos e assim por diante”, dizem os designers.

“Mas também em relação à mudança de consciência”, à medida em que itens de plástico passam a ser proibidos.

A exposição ainda inclui três vídeos.

Um deles (“Fingers and Food”) mostra pessoas usando as mãos para comer e sugere como as culturas podem adotar alternativas aos talheres.

Outro (“Beyond Spoon”) mostra uma colher gigante gerada por meio de inteligência artificial.

O último filme (“Banana Leaf”) foi feito pelos designers Charles e Ray Eames e mostra pessoas de diferentes grupos sociais, de camponeses a padres, comendo suas refeições com folhas de bananeira.

“Spoon Archaeology” está em exibição na Somerset House em Londres, de 1 a 27 de junho de 2021.

Diferentes colheres são agrupadas por cor e uso

Mostra faz parte da London Design Biennale

As colheres foram coletadas ao longo de 20 anos

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