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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Após analisar dados sobre hábitos alimentares colhidos ao longo de um século, cientistas apresentam o cardápio ideal para quem busca longevidade.
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Para viver mais, o segredo é privilegiar leguminosas, grãos integrais e vegetais.
A receita foi apresentada em um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (Estados Unidos).
“Exploramos o que já sabemos sobre nutrientes, jejum, genes e longevidade em espécies distintas”.
A explicação é de um dos autores do trabalho, Valter Longo.
“E conectamos essas ligações a estudos clínicos e epidemiológicos feitos com primatas e humanos, incluindo indivíduos centenários (com mais de 100 anos)”.
Na análise, os pesquisadores incluíram também uma revisão de diferentes formas de jejum, como o intermitente (frequente e de curto prazo) e o periódico (realizado duas vezes por mês).
Além dos estudos de terceiros, consideraram informações obtidas nos próprios estudos sobre alimentação e envelhecimento.
Como resultado, a dieta que promove a longevidade revela uma regra essencial: o consumo de moderado a alto de carboidratos de fontes não refinadas, além de quantidades mais baixas de proteínas e gorduras, dando preferência às de origem vegetal.
Resumindo, é importante consumir muitas leguminosas, grãos integrais e vegetais, evitar a carne vermelha ou processada, consumir apenas quantidades baixas de carne branca, um pouco de peixe, ter bons níveis de ingestão de nozes e azeite e comer um pouco de chocolate amargo.
Este é o cardápio, mas qual a frequência?
Sobre este assunto, segundo os autores, idealmente as refeições do dia deveriam ocorrer dentro de uma janela de 11 a 12 horas, permitindo, assim, um período diário de jejum.
“Outra alternativa é adotar um ciclo intermitente de cinco dias de jejum a cada três a quatro meses, pois essa medida também pode ajudar a reduzir a resistência à insulina, a pressão arterial e outros fatores de risco para indivíduos com maior risco de doenças”.
A dieta deve ser adaptada aos indivíduos com base no sexo, na idade, no estado de saúde e na genética.
O estudo foi publicado na edição mais recente da revista Cell.
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