A cura pelo matrimônio

Nos filmes do cinema ou nas páginas dos romances, estamos acostumados a ver histórias que relacionam casamentos a corações partidos. Mas o contrário também pode ocorrer. É o poder de cura do amor.

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Se você vai encarar uma cirurgia, esta pode ser uma boa hora de formalizar seus laços.

Isso porque pacientes que se submetem a cirurgias do coração têm mais sucesso e melhor recuperação quando são casados.

A revelação não vem de nenhuma coluna de aconselhamento sentimental.

A conclusão vem de um estudo da Universidade da Pensilvânia, que analisou 1.567 casos, de pessoas com 50 anos ou mais, que passaram por intervenções cirúrgicas.

Destas, 1.026 eram casadas, 184 casadas, 331 divorciadas e 35 nunca trocaram alianças.

Ao entrevistar o mesmo grupo dois anos depois, os pesquisadores descobriram que, comparados aos participantes casados, os divorciados, separados ou viúvos tiveram 40% mais chances de ter morrido, ou adquirido outra doença.

Isso mesmo tendo sido desconsiderados os riscos causados pelo tabagismo e outros.

Segundo o líder do estudo, Dr. Mark D. Neuman, a descoberta deve ser anunciada a todos os pacientes e os planos de saúde.

“É importante observar os pacientes não apenas como indivíduos, mas como partes de um ambiente, incluindo as dimensões sociais, de modo a calcular riscos”.

Mas o motivo pelo qual isso acontece ainda permanece um mistério.

Aparentemente, ter alguém influencia em como nos agarramos à vida.

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