A intensa beleza do silêncio

Ele é tão raro que podemos apreciar os poucos momentos em que o encontramos. Mas viver nas cidades é nunca ter contato com o verdadeiro silêncio. Agora, você pode ter a experiência. Basta marcar a passagem para Nova York.

Leia mais:

Arte que emagrece – É possível comer menos diante de obras de arte
Cardápio do bem – Mudanças no menu podem levar a melhores escolhas

Os estímulos sonoros são onipresentes.

Mesmo a calada da noite não consegue fazer jus ao nome.

Por isso é tão difícil entender o que significa o silêncio absoluto.

Para ter um gostinho, marque a passagem para Nova York.

Até 2 de agosto, é possível visitar o Deserto Sintético no museu Guggenheim.

O projeto, elaborado por Doug Wheeler em 1971, só agora se tornou realidade.

Seu objetivo foi replicar a sensação de “espaço infinito” de quem visita o deserto.

O artista esperou mais de 40 anos até que a tecnologia permitisse criar uma câmara anecoica perfeita.

Trata-se de um local onde não há eco.

Uma sequência de portas leva até uma sala especial, no último andar do museu.

Lá, os visitantes encontram uma sala inteira revestida de melamina.

Este material, cortado de modo artístico, oferece a maior absorção de som.

O “silêncio” como conhecemos mede cerca de 30 decibéis.

No ambiente do museu, é de menos de 15.

Grupos de até cinco pessoas podem adentrar o espaço.

E para visitas de 10 ou 20 minutos – para marcar horário clique aqui.

Esqueça selfies.

Para manter o silêncio, toda a experiência deve ser registrada na mente.

Como será confrontar o silêncio total?

beleza-do-silencio1

A experiência só pode ser desfrutada por 20 minutos

beleza-do-silencio2

“Deserto Sintético”: no Guggenheim até 2 de agosto

Tags: , , , ,