A importância do zinco

Não sabe mais onde procurar a origem do peso extra? O problema pode estar no zinco. Estudo alemão identifica deficiência em zinco como origem de dificuldade em digerir alimentos.

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O zinco tem um importante impacto nas funções metabólicas essenciais da maior parte dos organismos vivos.

Agora, uma pesquisa feita pela faculdade de nutrição animal da Universidade Técnica de Munique descobriu que até uma deficiência mínima do nutriente prejudica a digestão.

Mesmo em um estágio inicial, uma ligeira deficiência de zinco na dieta prejudica a atividade do pâncreas e resulta em significativa disfunção digestiva.

Um dos sintomas da deficiência de zinco é a falta de apetite.

Uma das hipóteses do por que isso ocorre é a de que a falta do nutriente impacta no nervo vago, responsável pelo controle dos movimentos dos intestinos.

O motivo real, entretanto, pode ser bem mais simples: o acúmulo de alimentos não digeridos no trato gastrointestinal, graças à deficiência de zinco, nos mantém saciados – de uma maneira nada saudável.

Segundo o autor do estudo, Dr. Daniel Brugger, mesmo pequenos episódios de deficiência devem ser evitados.

À medida que o elemento existe apenas em pequenas quantidades no organismo, é preciso que seja consumido por meio da nutrição.

O consumo recomendado é de 7 mg por dia para mulheres e 9 mg para os homens.

Se você não come carne vermelha, uma das maiores fontes do nutriente (4,5 a 8,5 mg/100 g), considere servir-se de um ou dois ovos a mais durante a semana.

Cada gema tem 3,5 g de zinco a cada 100 gramas.

Outras fontes ricas no mineral são as ostras e castanhas do Pará.

O estudo foi publicado no periódico científico British Journal of Nutrition.

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