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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Por que não comemos insetos? Por muito tempo, a dieta dos humanos incluiu bichos de mais de quatro patas. Ainda hoje, várias culturas mantêm o hábito. Vídeo instrutivo explica as vantagens desta curiosa alimentação.
O que é, o que é: gostoso, abundante e rico em proteína? A resposta está por aí, voando ou rastejndo por toda parte. Entomofagia é como chamamos a prática de comer insetos – que pode se tornar uma solução para o futuro, diante de uma crise de escassez de alimentos. No mundo existem cerca de 2.000 espécies diferentes de insetos comestíveis. Praticamente todos podem ser comparados, em termos de valor nutricional, aos outros animais que consumimos. Por exemplo, cada 100 gramas de grilo possui 3,9 gramas de carboidratos, 6,1 gramas de gordura e 20,6 gramas de proteína.
Tem coragem? Consulte o cardápio da empresa Thailand Unique, que vende iguarias como a da foto acima (escorpiões cobertos de chocolate). Veja a seguir uma lista e descrição de alguns dos insetos mais consumidos por cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo:
• Larva de palmeira: rica em proteínas, potássio e cálcio, a larva pode ser consumida in natura ou tostada (crua tem gosto de coco e, frita, lembra bacon). Consumida em países como Malásia, Nigéria e Papua Nova Guiné.
• Formigas: algumas espécies têm barrigas do tamanho de uvas, cheias de um néctar açucarado. O sabor pode ser adocicado e meio ácido. Comsumidas na América Latina, inclusive no Brasil.
• Maria-fedida: é preciso mergulhar o inseto em água quente para remover seu aroma ruim. São apreciados como recheios de tacos no México e consumidos cozidos e desidratados na África, como petiscos.
• Tarântula: quando frita, as patas são crocantes, enquanto a barriga é grudenta. O sabor lembra uma mistura de caranguejo com nozes. Consumida, por exemplo, no Cambodja e México.
• Cupins: podem ser consumidos fritos ou assados e têm sabor adocicado como o de cenouras. Comuns em pratos na Austrália e África.
• Cigarra: com sabor de aspargos, é consumida no Japão, China, Ásia e partes dos Estados Unidos. Seu corpo tem até 40% de proteínas.
• Libélula: consumido cozido ou frito, tem sabor que lembra caranguejos. Prato típico na Indonésia.
• Grilo: tostados e crocantes, são servidos no México com pimenta e limão, como salgadinhos.
• Casulo do bicho-da-seda: seu sabor é semelhante ao de camarões desidratados, mas com consistência suculenta. Apreciado fritos ou cozidos por vietnamitas, chineses e coreanos.
• Escorpião: seu sabor lembra camarão com casca. Este aracnídeo é servido como petisco frito ou até coberto por chocolate em países como Vietnam, Tailândia e China.
Em suas palestras, a escritora Emma Bryce, blogueira de energia limpa e meio ambiente do New York Times, explica a história e vantagens deste hábito alimentar. Este rico conteúdo estimulou a produção de uma educativa animação, feita por Julia Iverson e Alicia Reese. Assista para ter sua opinião (em inglês).
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