O preço do exagero
Categoria: Pense

Estudo revela a condição de ser “viciado em si mesmo”, alimentada pelas redes sociais e que pode levar a sintomas de abstinência semelhantes aos sentidos por viciados em drogas.
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É geralmente aceito na comunidade científica que existem duas formas de dependência.
Uma é a química, como dependência de drogas e álcool.
A outra é comportamental, como ser viciado em jogos de azar ou de computador.
Agora, um novo estudo propõe ampliar a classificação para incluir o vício ontológico.
Trata-se do vício no que acreditamos ser.
O problema sempre existiu, mas tem sido agravado pelas redes sociais.
Já que sites como Facebook nos incentivam a ficar obcecados com a forma como somos percebidos pelos outros.
A pesquisa é da Universidade de Derby (Inglaterra).
“Ser viciado em nós mesmos se torna desgastante depois de um certo período de tempo”.
A explicação é de um dos autores do estudo, Dr. William Van Gordon.
“E nos faz perder a verdade e a sabedoria da realidade”.
O uso problemático das redes sociais leva as pessoas a construir outra camada de identidade.
Que se alimenta de gostos, compartilhamentos e seguidores para sua existência.
Mas isso não reflete um retrato preciso da verdadeira natureza do indivíduo.
Na verdade, o afasta da realidade.
E, ao se aprofundar na condição, encara as consequências negativas associadas.
Como saída, o Dr. Van Gordon recomenda um esforço conjunto.
Uma mistura de meditação e um movimento para ampliar nossa consciência de nós mesmos.
“Para saber se tem o problema, é preciso ser honesto consigo mesmo”.
“E, neste processo, investigar até que ponto o ego governa seus pensamentos, palavras e ações”.
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