A hora da cerâmica

Pesquisas que apontam riscos à saúde nos deixam refratárias ao uso do plástico para guardar alimentos. O trocadilho aponta um caminho. Movimento italiano recomenda o uso de utensílios de cerâmica para resgate do sabor e da segurança.

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Não se trata, absolutamente, de tomar partido.

Já há muitos questionamentos sobre o contato dos alimentos com compostos químicos presentes nas embalagens plásticas – leia mais aqui.

Como acreditar ou não é uma escolha, minha proposta é ir além.

Neste sentido, para enriquecer o diálogo, é preciso conhecer as alternativas.

Disposta a ganhar espaço, uma delas tem falado mais alto.

O movimento More Clay, Less Plastic é direto como seu nome (“mais cerâmica, menos plástico”) transparece.

O projeto nasceu na Itália, onde foi fundado pelo oleiro Lauren Moreira.

Mas hoje a causa tem apoiadores em uma dezena de países.

O movimento luta para conscientizar, particularmente em escolas, sobre os efeitos ambientais prejudiciais do plástico.

E sobre as alternativas práticas, belas e muito mais ecológicas que existem, como a cerâmica.

Neste aspecto, ganham destaque os artesãos que fabricam as peças de cerâmica.

Com isso, a economia local se fortalece, de modo sustentável.

Sem falar que a cerâmica é uma tendência antecipada por grandes restaurantes, como o Noma (Copenhagen, Dinamarca) e Husk (Charleston, Estados Unidos).

Estas casas usam pratos feitos à mão para valorizar suas receitas.

Que tal servir a próxima refeição em lindas peças de cerâmica?

ceramica

Mais cerâmica, menos plástico: além da saúde, o bom gosto pesa a favor do primeiro

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