Estudar é pouco

Estudar é pouco

Se você pode sonhar sobre uma coisa, você pode realizá-la. Queremos acreditar que não há limites para quem deseja muito. Mas, vale a pena tentar?

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Os americanos entendem bem o que é isso.

Para eles, a motivação está até na constituição, com o inalienável direito à busca da felicidade.

Por isso, a teoria das 10 mil horas faz todo o sentido por lá.

Em 1993, o professor de psicologia da Universidade da Flórida, Anders Ericsson, divulgou uma “regra”.

Segundo ela, basta treinar por 10 mil horas para você pode fazer o que quiser: tocar violino, pilotar um avião e o que mais imaginar.

Quanto é isso?

Pense em 20 horas por semana, por 50 semanas por ano, por 10 anos seguidos.

Desde então, este trabalho vem inspirando a encarar tentativas e erros.

Com confiança de que, ao final, tudo vai dar certo.

Porém, um estudo da Universidade de Princeton acaba de declarar que essa “regra” não vale.

A pesquisa, que analisou 88 casos, mostrou que, ao contrário do que queremos crer, a prática não leva à perfeição.

Por exemplo, a dedicação nos estudos de música só podem fazer você ficar 21% melhor no assunto.

Para um atleta, treinos só podem torná-lo 18% melhor.

A marca, entretanto, não é pouca.

Com uma perfomance 18% melhor, um corredor que completa uma maratona em 4 horas poderia fazê-lo em 3:17:00.

Mas nem todo treino do mundo o faria derrotar o Usain Bolt.

A mensagem não é a de que devemos desistir.

Seguir treinando, estudando e praticando nos tornam melhores perante nós mesmos.

Na prova da vida, esta é a melhor resposta que podemos oferecer.

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