Declarações universais

Não é só em português que adotamos apelidos carinhosos, é claro. Artista gráfico apresenta ilustrações “fofas” que apresentam como os casais se tratam em vários países.

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“Meu chuchuzinho”.

Casais apaixonados do mundo todo usam nomes especiais entre si.

Em comum, adotam metáforas que vão desde a culinária até o reino animal.

Claro, existem os impronunciáveis.

E os que são comuns entre muitas línguas, como “bebê”, “anjo” e “querido(a)”, por exemplo.

Já outros são únicos, originados em determinadas regiões e restritos a certos povos.

Estes não se traduzem tão bem.

Mas as imagens podem ajudar.

Esta é a ideia por trás do projeto do ilustrador Tom Mcloughlin.

Com lindos desenhos, ele dá formas a doces sentimentos.

Veja a seguir um pequeno guia da linguagem do amor pelo mundo.

França: “Meu repolhinho”

Na França fala-se “chou” (repolho) ou “chouchou” como o equivalente de “querido(a)”.

Daí podemos ver de onde derivou o apelido brasileiro.

A palavra dá a ideia de algo pequeno e arredondado e também descreve pratos da confeitaria francesa como profiteroles.

“Chou” também pode ser usado para falar de uma cabeça de criança.

Ao longo dos anos, muitas crianças francesas ouviram dos pais que os meninos nasciam em repolhos.

Já as meninas, em rosas.

Japão: “Meu ovo com olhinhos”

No Japão, as mulheres são chamadas de “ovo com olhos” pelos amantes.

Isso porque, na cultura local, ter um rosto oval é considerado muito atraente.

Espanha: “Minha metade da laranja”

Essa analogia também é usada no Brasil.

Como “tampa da panela”, é mais uma metáfora para expressar a ideia de alma gêmea.

Este conceito, na verdade, foi criado pelo filósofo Platão.

E, originalmente, dizia respeito a maçãs.

Finlândia: “Minha migalha”

Ninguém nega que o finlandês é uma língua difícil.

E também parece não haver consenso na tradução desta expressão.

Há quem prefira acreditar que “muru” (“migalha”) venha de “leivänmuru” (“migalha de pão”).

Outros creem que vem de “kullanmuru”, que seria “migalha de ouro”.

Tailândia: “Meu elefantinho”

Eles são os animais mais queridos do povo tailandês.

Estão, inclusive, na bandeira do país.

Portanto, nada mais natural que os nativos apaixonados empreguem seu diminutivo.

Neste sentido, crianças também são chamadas de “elefantinhos”.

Holanda: “Minha batatinha”

Os belgas levam a maior fama de fãs de batatas fritas.

Mas, como o país divide fronteira com a Holanda, por lá também o alimento é cultuado.

Tanto que, como no caso dos elefantes tailandeses, os amantes adotam sua analogia.

Flandres: “Minha coisinha redonda”

Só o amor explica alguém aceitar ser chamado assim.

E gostar muito!

O termo vem do dialeto flamengo.

Esta é uma das línguas usadas no Flandres (fronteira entre Bélgica, partes dos Países Baixos e França).

Há toda a variação (bolletje, bollie wollie), entendidas como “bolinha”, “bolota” e por aí vai.

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