A ciência do ketchup

A questão já complicou até os mais experientes. Agora, engenheiros da Universidade de Melbourne acabam de divulgar a melhor forma de servir o ketchup. E evitar estragos.

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Há quem coloque na pizza, um heresia capaz de provocar até o divórcio.

O fato é que se trata do condimento favorito da Humanidade.

Estima-se que o mercado global do produto movimente US$ 3,3 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões) anuais.

Mesmo com esta penetração e familiaridade, o ketchup segue fazendo estragos e manchando roupas.

Diante do dilema, um estudo resolveu descobrir qual a melhor forma de servir o molho.

A pesquisa foi feita por engenheiros da Universidade de Melbourne (Austrália).

O primeiro obstáculo revelou-se intrínseco: a substância não é um líquida, como tem sido tratada toda a vida.

Segundo um dos autores, Anthony Stickland, trata-se de um sólido frágil.

Por este motivo, o ketchup só se move quando a quantidade correta de força é aplicada.

“Como a pasta de dente, seu comportamento é muito diferente de um líquido comum dentro de um recipiente”.

Uma das características de um sólido frágil é que ele se rompe bruscamente, espirrando para todos os lados.

Para contornar o problema, os pesquisadores apontam três passos fundamentais.

Agite

Agite o frasco ainda tampado, para que a parte sólida se misture à aquosa e assim produza um fluxo mais suave do molho.

Vire

Ao fazer com que todo o conteúdo chegue até o gargalo, você elimina espaços provocados por bolhas de ar.

A melhor maneira é inclinar o frasco ou garrafa em um ângulo de 45 graus.

Retire a tampa e bata no fundo

Essa é a parte enganosa: se a pessoa usa muita força, terminará se sujando muito, e se não o fizer, o molho não sairá por si só.

Aja com cuidado e boa sorte!

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