A terapia da arte

A terapia da arte

Nas viagens você pula o circuito dos museus? Não deveria. Segundo a ciência, a arte é importante para nós. Estudo revela como contemplar obras consagradas é capaz de fazer níveis de hormônio do estresse baixarem 60%.

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De Modigliani a Di Cavalcanti, a arte tem sido admirada por sua contribuição para a cultura.

Mas os pesquisadores agora estão afirmando que observar o trabalho dos artistas também pode ser benéfico para a nossa saúde física e mental.

Um estudo da Università di Lingue e Scienze della Comunicazione (Itália) realizou um experimento em que foram observadas as reações de 100 voluntários durante uma visita de duas horas à Basílica de Vicoforte.

O santuário fica na cidade italiana de Cuneo.

Antes de adentrar a igreja do século 18, os participantes tiveram sua saliva testadas, para aferir a presença de cortisol, o hormônio do estresse.

Os voluntários – homens e mulheres de diferentes idades e com diferentes níveis de QI – tiveram a oportunidade de ver de perto a cúpula elíptica da edificação, considerada a maior do mundo.

No local, ao final da escadaria de 240 degraus, é possível admirar de perto a bela pintura concluída em 1752 por Mattia Bortoloni e Felice Biella.

Após a visita, o teste de saliva foi realizado novamente.

A ideia de arte como terapia não é nova.

Mas esta é a primeira vez que o efeito benéfico sobre a saúde foi comprovado.

Como resultado, verificou-se que os níveis de cortisol caíram, em média, 60%.

Segundo o professor Enzo Grossi, autor do estudo, “mais de 90% dos participantes disseram que se sentiam muito melhor no final da experiência”.

Sendo assim, da próxima vez em que precisar desestressar, entre em um museu ou galeria de arte, e deixe perder-se entre pinturas e esculturas.

Você ficará mais calma, e um tanto mais culta, com esta experiência.

basilica

Detalhe do domo da Basílica de Vicoforte: arte relaxa quem a contempla

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