O amor nos tempos do wi-fi

O amor nos tempos do wi-fi

As pessoas altamente conectadas sempre sofreram críticas. Pela primeira vez, estudo da Universidade de Indiana (EUA) prova que quem passa muito tempo online pode ter a sensibilidade desenvolvida.

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Aparentemente, esta é fácil de responder.

Será que somos mais ou menos estimulados emocionalmente quando nos declaramos com o intermédio dos gadgets?

Em um experimento, estudantes da Universidade de Indiana tiveram eletrodos posicionados no corpo, para investigar suas reações ao expressarem seu inteteresse em parceiros ou paqueras.

Metade do grupo se declarou via e-mail, enquanto a outra metade utilizou mensagem de voz gravada.

A hipótese dos pesquisadores era a de que, ao articular seus sentimentos pela voz, os jovens sentiriam maiores emoções.

Afinal, a intimidade eletrônica é uma coisa difícil de avaliar para quem cresceu vendo o amor romântico ser expressado em serenatas e poesia.

Mas, ao observar os resultados aferidos, descobriram que quem utilizou o e-mail registrou maiores e mais fortes sentimentos.

Contrariando a ideia de que a comunicação virtual seja alienante, a conclusão foi a de que as novas gerações já se adaptaram à intermediação dos gadgets em seus relacionamentos.

De um jeito ou de outro, o recado é: independentemente do modo, o importante é declarar-se.

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