A verdade sobre o sal do Himalaia

Ele está na moda. Mas deveria? Estudo revela finalmente o que há de verdade por trás dos benefícios à saúde proporcionados pelo sal do Himalaia.

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Como todas as modas, esta se alastrou rapidamente.

E, de repente, o sal do Himalaia está em todos os lugares – veja mais aqui.

Mas o quanto de verdade há por trás destes cristais de rocha?

Sabemos que sua cor vem da combinação única dos minerais de sua composição.

Nesta variedade estão cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo em grande quantidade.

Estes elementos são vitais para a boa saúde vascular, promover o equilíbrio do pH e aumentar a resistência óssea.

Usado em lâmpadas, alega-se ter o poder de aliviar sintomas de transtorno afetivo sazonal, uma forma da depressão.

Tratamentos em spas foram criados utilizando a substância.

A terapia consiste em que os pacientes permaneçam em quartos revestidos com o sal do Himalaia, para cuidar de condições respiratórias através de íons negativos.

Entretanto, segundo um novo estudo, nada disso pode ser comprovado.

A pesquisa foi feita pelo Centro para Medicina Integrativa da Universidade do Arizona (Estados Unidos).

Nela, os cientistas resolveram questionar os alegados benefícios, um a um.

Em primeiro lugar, sobre o poder dos íons negativos, não há evidências de que possam interferir na consciência e no humor.

E, de todo modo, o sal do Himalaia não emite íons negativos.

Quanto ao paladar, algumas pessoas preferem seu sabor.

Afinal, os sais diferem de gosto exatamente pelo conteúdo e quantidade de cada mineral presente.

Segundo o estudo, esta “fórmula” não torna o sal do Himalaia mais nutritivo que o sal marinho.

Ele só é mais caro.

Quer experimentar um sabor diferente e ainda reduzir a quantidade de sal na comida?

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