Sexo na balança

Sexo na balança

Não é possível estabelecer uma competição de redução de peso entre homens e mulheres. E não é só a fisiologia que muda. Pesquisa revela que hábitos diante de dietas também são muito diferentes.

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Pesquisadores das universidades britânicas de Aberdeen, Bournemouth e Stirling acompanharam estudos em que a luta contra a balança de 15 mil homens foi analisada.

No Reino Unido, é deles o posto de campeões do peso excessivo.

As diferenças de metabolismo não foram consideradas, sendo que a ênfase da pesquisa foi colocada em seus hábitos.

Entre eles, o de achar que não têm problema nenhum na cintura.

Como consequência, estão mais expostos às doenças relacionadas à obesidade.

Uma das hipóteses é a de que homens acham que dietas e programas de perda de peso são uma atividade feminina.

A partir desta constatação, os cientistas recomendam que as campanhas pelos benefícios da boa forma sejam dirigidas ao público masculino, para alcançar mais aceitação e adesão de sua parte.

As que já foram conduzidas desta maneira mostraram maior eficácia, entre elas algumas veiculadas em estádios de futebol.

Argumentos objetivos, sem o apelo de imagens publicitárias, parecem ter maior efeito.

Resultados foram alcançados quando, junto com a conscientização, foram oferecidos programas de exercícios.

Entretanto, aqueles que fecharam a boca perderam mais peso que quem privilegiou o aumento das atividades, sem mudar a dieta.

Mudar a abordagem e dirigir a mensagem diretamente a cada público é não só mais inteligente, como mais econômico.

Infantilizar o discurso, ao tentar trazer o argumento para um nível presumivelmente mais acessível, só afasta a quem mais deveria convencer.

Este é um recado às pessoas que decidem pelas campanhas públicas, que deve ser compartilhado por todos nós.

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