Relaxando na rede
Categoria: Sinta
Estressada demais? Pode eliminar as redes sociais da lista de suspeitos. Estudo revela que não há diferença de sinais de frustração, irritação ou ansiedade entre quem usa muito Facebook e Twitter ou quem vive desconectado. Às vezes, pelo contrário.
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O envolvimento é tanto que, algumas vezes, nos sentimos esgotadas ao navegar pelas redes sociais.
Mas um estudo recente, feito pelo Pew Research Center (Estados Unidos), esclarece que este não é necessariamente o caso. Foram entrevistados 1.801 voluntários, avaliados a partir da escala de percepção de stress.
Ficar de olho na vida e problemas das outras pessoas não exerce pressão extra nas mais assíduas.
E a especulada ansiedade em não ficar de fora de eventos que depois podem ser compartilhados por amigos e curtidos milhares de vezes não afeta tanto quanto se imagina.
Ou até, o contrário. Mulheres que utilizam preferencialmente o Twitter, e-mail e compartilhamento de fotos revelaram grau de stress 21% menor que os demais.
Para beneficiar-se desta espécie de terapia, não precisa ser uma heavy user. Basta ler ou enviar uma média de 20 e-mails por dia.
Segundo os cientistas, estar atenta ao que acontece pode ter impactos positivos em aspectos psicossociais. A interação com outras pessoas, mesmo que no ambiente virtual, é o que nos salva da comunicação impessoal e de mão única com máquinas e suas interfaces comerciais.
Entretanto, é fato que ficamos mais conscientes dos problemas de amigos e familiares. Exatamente 14% mais que quem não utiliza as redes sociais.
Para as mulheres, as más notícias chegam pelo Facebook, Pinterest e Twitter. Para os homens, por mensagens de texto, e-mail ou Linkedin.
A conclusão é a de que pessoas que utilizam as redes sociais com maior frequência não sofrem mais por isso. A não ser que alguém próximo esteja com problemas. Daí, o stress chega mais rápido para elas, via online.
Vamos tentar o equilíbrio. Com limites e sem exageros, para evitar problemas como o junk sleep, na hora de dormir, é possível ter uma relação saudável com o ambiente virtual que afeta, inevitavelmente, a vida real.
Tags: autoaceitação, redes sociais, tecnologia e qualidade de vida,