A horta saiu do laboratório
Categoria: Pense
Se o ano que passou foi o da couve, 2015 ganhou vários pretendentes ao posto. Há quem já aponte que a tendência é das kalettes. Produtores britânicos lançam nos Estados Unidos um híbrido de couve-de-Bruxelas e couve tradicional que promete enorme sucesso. Quando será que chega ao Brasil?
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Com grande destaque na mídia, a couve reinou nos cardápios detox, em receitas de sucos verdes a petiscos light.
Entretanto, os holofotes que vasculham as próximas tendências alimentares têm apontado a kalette como sua próxima sucessora.
De paladar levemente doce e amendoado, a hortaliça de folhas pequeninas e delicadas assemelha-se a um mini repolho.
Como outros vegetais crucíferos, as kalettes são ricas em inúmeros nutrientes, particularmente as vitaminas K e C, folato, fibras and carotenóides.
Além disso, sua funcionalidade aponta atuação no sistema imunológico e efeito detox, já que regulariza as funções do intestino em livrar-se de toxinas.
Sua versatilidade e praticidade de preparo tem conquistado fãs. Afinal, as kalettes podem ser servidas tanto cruas em saladas como fervidas, cozidas no vapor, assadas, fritas com óleo vegetal e gengibre ou acrescentadas a smoothies, shakes e sucos detox.
Sua invenção é atribuída à companhia britânica Tozer Seeds, que desenvolveu as primeiras versões há cerca de 15 anos, através de hibridizações e enxertos.
Com fãs famosos, como Gwyneth Paltrow, a invenção tem agradado aos americanos.
Entretando, sua disponilibilidade limitada aos meses entre novembro e março atrapalha sua massificação. A couve, por exemplo, é encontrada o ano inteiro.
Como a recomendação de uma nutrição saudável é investir na diversidade no prato, contar com novos vegetais é sempre bom.
A notícia é boa. Agora só nos resta aguardar sua chegada aos mercados hortifrutis e feiras livres locais.
Criadas em laboratório, as kalettes são versáteis e nutritivas
Tags: alimentação viva, carotenóides, crucíferos, detox, kalette, petiscos light, saladas,
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