A cadente escolha vermelha

A cadente escolha vermelha

Para viver mais, vamos ter que cortar na carne. Literalmente. Estudo da Mayo Clinic (EUA) feito com mais de um milhão de pessoas revela que consumo de carne vermelha reduz longevidade. 

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Por muito tempo, uma refeição era um pedaço de carne cercado de acompanhamentos por todos os lados.

Agora, por questões de consciência ou de olho no meio ambiente, a escolha vegetariana está em alta.

Mais que uma moda passageira, a tendência veio para ganhar o protagonismo na nutrição humana.

Uma revisão de pesquisas descobriu que todas as causas de mortalidade são maiores para pessoas que comem carne todos os dias – particularmente vermelha ou processada.

Conduzido por médicos da Clínica Mayo, no Arizona (Estados Unidos), o estudo Is Meat Killing Us? (em português, “A carne está nos matando?”) foi publicado site da Associação Americana de Osteopatia.

Os autores analisaram seis grandes estudos, que avaliaram os efeitos da carne e dietas vegetarianas na longevidade.

Sua conclusão: os médicos devem aconselhar os pacientes a limitar o consumo de produtos animais sempre que possível.

Em resumo, consumir mais proteínas de outras fontes do que carne.

Já vimos recentemente que a Agência Internacional pela Pesquisa do Câncer classificou as carnes processadas como risco de categoria 1 – leia mais em Ameaça vermelha.

Com isso, salsichas, bacon, carne seca e linguiças passam a ser entendidas como ameaças “sabidamente carcinogênicas”.

Além de reforçar as evidências negativas, apoiadas pelos registros de mais de 1,5 milhão de pessoas, o estudo aponta para os benefícios da alternativa à carne vermelha.

Eles também descobriram um aumento de 3,6 anos na expectativa de vida para as pessoas que seguiam uma dieta vegetariana durante mais de 17 anos.

Se a opção não lhe apetece por completo, certamente considerar os fatos expostos não fará mal.

Afinal, a maioria das minhas receitas tem vegetais como base.

E muitas outras recomendam o consumo de pescado.

Sem pensar no assunto, somos mais vegetarianas hoje do que nunca – o que a saúde agradece.

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