Cortando na carne

Pensando em mudar os hábitos alimentares e, com eles, o resultado da balança? Estudo revela o que acontece no corpo quando deixamos de comer carne. E o quanto isso ajuda a emagrecer.

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Consciência pesada ou reeducação alimentar.

Seja pela razão que for, não são poucas as pessoas que consideram cortar a carne vermelha do cardápio.

Mas, o que acontece afinal com o corpo quando deixamos de comer cortes animais?

Outra pergunta, ainda mais interessante: quanto peso é possível perder cortando a carne?

A resposta foi dada por cientistas da Escola de Medicina da Universidade George Washington (Estados Unidos).

A pesquisa foi publicada no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

Ao revisar estudos anteriores, a pesquisa mostrou que 755 voluntários que eliminaram a opção onívora perderam, em média, 4,5 kg ao longo de 44 semanas.

Isso sem monitorar a quantidade de calorias ingeridas, nem aumentar a carga de exercícios praticados.

Os resultados foram mais pronunciados em quem começou o estudo com mais peso e mais idade.

A medida, que pode lhe parecer radical, revela-se uma boa alternativa para reduzir o peso em um curto espaço de tempo.

Isso porque, como ressalta a líder do estudo, a Dra. Susan Levin, a perda de 5% a 10% do peso entre pessoas obesas já reduz os riscos de adquirir diabetes tipo 2 e doenças do coração.

Neste sentido, é preciso observar que uma dieta vegana ou vegetariana devidamente balanceada garante nutrientes suficientes.

Mas estas dietas podem tornar difícil conseguir ferro, vitamina D e B12 suficientes.

Para suprir a necessidade de ferro, é recomendável aumentar o consumo de feijões e lentilhas, nozes, frutas, vegetais verde escuros e cereais integrais para obter o suficiente da substância.

A vitamina B12 pode ser encontrada em cereais fortificados e produtos derivados de soja.

Ovos, cereais e leite podem garantir um reforço na vitamina D.

Relatório recente da Organização Mundial de Saúde mudou a classificação das carnes processadas, como bacon e salame, para carcinogênicas.

Assim, estes produtos alimentícios revelam potencial de provocar tumores, tanto quanto formaldeíldos, raios gama e cigarros.

Comer uma porção de 50 gramas de carnes processadas aumenta o risco de câncer de intestino em 18%.

Para esclarecer suas dúvidas, recomendo que consulte um nutricionista.

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