Isolamento nos faz acordar mais tarde

Por conta da pandemia, nada está normal. Muito menos na cama. Estudo mostra como o isolamento está afetando nossos hábitos de dormir. E que estamos acordando bem mais tarde.

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O isolamento está mudando nossos hábitos de sono.

É o que revela estudo do laboratório genético 23andMe, dos Estados Unidos.

Ele descobriu que o tempo médio de despertar das pessoas mudou – para mais tarde.

Em média, as pessoas estão despertando 48 minutos depois.

Antes da pandemia, o horário médio de acordar era às 6h18, e agora passou para as 7h06.

Trata-se de uma boa notícia.

O horário de despertar mais tarde está muito mais próximo do tempo de despertar genético natural, que seria às 7h55.

Portanto, o atraso pode ter benefícios positivos no humor e na função cerebral.

Além do mais, acordar naturalmente aumenta nossas chances de fazê-lo durante o sono REM – que é o estado ideal para a transição do sono para o estado de vigília.

“Com mais pessoas trabalhando agora em casa, agora temos a chance de construir nossos dias em torno de nosso ritmo natural”.

A explicação é do autor do estudo, Dr. Neil Stanley.

Entretanto, apesar de ter mais tempo para descansar, alguns estão tendo problemas para dormir à noite.

Uma das causas é a falta de atividade e ritmo em nossas vidas.

O médico recomenda manter uma rotina em casa, determinando horários para as tarefas domésticas.

E, também, para se exercitar – leia mais aqui.

Outra medida é promover um detox digital, se possível.

A luz azul emitida pelas telas de celulares e tablets suprime a liberação de melatonina.

A substância começa a ser produzida na glândula pineal quando o dia escurece, para ajudar o organismo se preparar para dormir.

Com a iluminação artificial dos gadgets, esse sistema natural sofre uma disruptura.

Desta forma, a exposição à luz noturna de baixo intensidade está relacionada a sintomas depressivos.

Para ler mais a respeito – clique aqui.

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