A verdade por trás dos rótulos

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Desde 1º de janeiro está valendo a Resolução RDC 54/2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Complicou? Não, na verdade a regra chegou para tornar mais transparentes os rótulos dos alimentos.

Será que é light mesmo? Muitas vezes duvidamos do que dizem as embalagens. Agora, de olho em um mercado consumidor maior, empresas brasileiras estão adequando as informações que divulgam para adequar seus produtos às regras do Mercosul.

O objetivo da mudança é ajudar o consumidor a entender, de modo mais claro, expressões como “light”, “rico em”, “fonte de” e “não contém”. Para isso, a parte do rótulo que traz as informações nutricionais deve vir com a letras maiores e informações mais detalhadas.

A alteração que nos interessa é a especificação dos produtos light. Para apresentar a informação “valor energético baixo”, a partir de agora o produto deverá ter, no máximo, 40 calorias. Os alimentos classificados como light deverão ter redução de no mínimo 25% em algum nutriente como gordura, açúcar, sódio ou colesterol. Além disso, deve apresentar redução nutricional em comparação com a versão convencional.

Para quem faz a dieta da proteína, tem novidade. Quando o rótulo informar “alto conteúdo de proteínas”, o produto deverá apresentar o mínimo de 12 gramas a cada 100 gramas.

O cálculo antigo previa que os critérios para uso das alegações nutricionais fosse feito com base em 100g ou ml do alimento. Com a nova orientação, a base será calculada considerando a porção do alimento, o que deve mudar muito os números a que estamos acostumadas a ver. O novo rótulo já está nas prateleiras. Mas os produtos fabricados antes podem ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.

Falar sobre rótulos abriu seu apetite? Se estiver na sua hora, aproveite para planejar a próxima refeição. Para saber mais sobre alimentos light, consulte as minhas receitas!

Assista a um vídeo que mostra como até o cérebro muda diante das informações dos rótulos.