Registros de longevidade

Ter boa alimentação, fazer exercícios, estimular o cérebro, amar. Tudo isso faz viver bem e muito. E o que mais? A ciência revela mudanças de comportamento simples podem somar vários anos de vida.

Leia mais:

Como viver mais – Vila na China ensina o segredo
Chama acesa – A inspiração dos competidores que não se rendem nunca

Alguns vivem mais que os outros por vários motivos.

Hábitos saudáveis e genética são os mais conhecidos.

A ciência colabora, divulgando as descobertas que podem acrescentar até uma década às atuais expectativas de vida.

Veja agora uma compilação de dicas, retiradas dos estudos mais recentes.

Ganho de vida: Sete anos e meio

A longevidade se deve mais a uma fome de viver do que ao DNA.

Um estudo acompanhou 660 voluntários com 50 anos ou mais.

E descobriu que quem tinha uma percepção mais positiva do próprio envelhecimento vivia mais.

E não foi pouco: sete anos e meio a mais, em média.

Mesmo levando em conta diferenças de renda, idade e estado de saúde.

Já um estudo com “super agers” (além dos 80) descobriu pontos em comum entre o grupo.

Sim, eles compartilhavam uma visão mais positiva da vida.

E também eram mais sociáveis, mantendo-se ocupados muito depois da aposentadoria.

O pensamento positivo tem sido associado à redução do estresse.

Este fator tem um efeito em cascata sobre a saúde geral.

E ajuda a reforçar o sistema imunológico.

O certo é que o contrário acontece.

Atitudes negativas levam à inatividade, isolamento, depressão e doenças evitáveis.

Portanto, a lição aqui é: não aja de acordo com sua idade.

Ganho de vida: Dois anos

Pessoas com filhos vivem pelo menos dois anos a mais, em média.

Esta é a conclusão de um estudo sueco.

Nele, foram acompanhados  704.481 homens e 725.290 mulheres, nascidos entre 1911 e 1925.

Como resultado, o risco de óbito foi maior entre quem não teve filhos.

Aparentemente, pessoas sem filhos podem não ter as mesmas redes de apoio.

Sem tantas pessoas ao redor, elas ficam mais vulneráveis.

A lição aqui é: tenha filhos.

Ganho de vida: Quatro anos e meio

Manter uma atividade física não precisa ser cansativo.

Pesquisadores americanos e suecos fizeram testes com pessoas com mais de 40 anos.

E descobriram que, entre quem faz caminhadas regulares, a expectativa de vida é maior.

Com um mínimo de 150 minutos de caminhada rápida por semana, são até quatro anos e meio de vida extra, em média.

Não tem tanto tempo – e nem fôlego?

Andar rapidamente por metade do tempo somou quase dois anos.

O condicionamento físico fortalece e melhora a saúde cardiovascular.

Escolher subir as escadas de vez em quando ajuda.

Até ter um animal de estimação nos motiva – leia mais aqui.

A lição aqui é: mantenha-se ativo.

Ganho de vida: Quatro anos

O sexo aumenta os níveis dos hormônio oxitocina e desidroepiandrosterona.

Isso reduz o estresse e aumenta os níveis de imunoglobulinas, que combatem infecções no sangue.

A combinação ainda é responsável por diminuição da massa gordurosa.

Estudos buscaram quantificar a longevidade derivada de tantos benefícios.

Um deles acompanhou 918 homens na cidade galesa de Caerphilly, entre 1979 e 1993.

E descobriu que aqueles que faziam sexo duas vezes por semana tinham um risco 50% menor de óbito.

Isso em comparação com aqueles que faziam sexo menos de uma vez por mês.

Entre homens, aqueles que têm 350 orgasmos por ano vive em média quatro anos mais.

Desta vez, a comparação foi com homens com um registro típico de 25% disso, em outra pesquisa.

E as mulheres, afinal?

Aquelas que fazem sexo regularmente têm telômeros mais longos.

Este é um componente do DNA que indica longevidade.

E, quanto mais longo o telômero, maior a vida útil.

A dica de longevidade aqui é: tenha uma vida sexual ativa.

Tags: , ,