Posicione-se contra o sedentarismo

Contra o sedentarismo, fique de pé no metrô. Estudo revela que até em pequenos momentos, como dispensar o assento no transporte, pode ajudar a eliminar riscos da inatividade.

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Encontrar aquele assento livre no metrô em pleno horário de pico pode parecer tentador.

Mas é melhor que você resista à comodidade e ceda a vez.

Segundo estudo da Faculdade de Nutrição e Saúde da Universidade do Arizona (Estados Unidos), após uma jornada no escritório esta gentileza pode fazer a diferença.

Aparentemente permanecer de pé, mesmo que por pouco tempo, pode reduzir o risco de complicações cardiovasculares e diabetes tipo 2.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram nove adultos com sobrepeso ou obesos.

Todos utilizaram monitores para acompanhar os níveis de açúcar no sangue e pressão arterial durante a jornada de trabalho de oito horas.

Após uma semana, os participantes passaram gradualmente a substituir o tempo sentado por períodos de pé, em intervalos de 10 a 30 minutos, até somar duas horas e meia por dia.

Na semana seguinte, a mesma quantidade de tempo sentado foi usada para andar em uma esteira, no ritmo de 1,6 km por hora.

Na quarta semana, bicicletas ergométricas foram adaptadas nas mesas de trabalho dos voluntários, e foram pedaladas em um ritmo extremamente lento, com baixo gasto de energia.

Como resultado, a média de glicose aferida foi menor quando os voluntários ficaram de pé e andaram que quando estiveram sentados.

E foi ainda menor nos dias em que pedalaram.

Este resultado se manteve ainda durante horas depois, e até dormindo.

Não usa o transporte público?

O mesmo benefício pode ser garantido com uma caminhada ou um passeio de bicicleta de apenas 10 minutos.

A mensagem é que pequenas decisões como estas podem fazer uma diferença crucial para a saúde.

“Qualquer coisa que você puder fazer para baixar as leituras de glicose ao longo do dia é válido”, declarou um dos autores do estudo, Dr. Glenn Gaesser.

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